Valei-me meu santo Deus.
E essa dor forte forte no peito?
Antes de ir, dá-me um jeito
De despedir-me dos meus.
Não levem como um adeus
de onde estiver, eu espreito
Nenhum mal lhes será feito
Lhes guiarei meio aos breus.
a dor que em meu peito ardia
é o ardor da alforria
Que meu sangue lhes proclama.
mas se fores desviado
sou em vão crucificado
e toda ferida inflama.
-G. Nascimento-
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Teu poeta.
Minha extenção azulada estampa tuas estrelas,
e a mim nem se quer notas como o céu que te cobre,
Oh poetiza!
Meus feitos ostentam teus odores,
e a ti?
Só admiração e nada mais é o que causo,
minha menina.
meus dedos , e boca e carne
é a ti que procuram, pequena,
e eu sou só um poeta.
nada posso oferecer-tem além
dos lampejos de minha inspiração
e de um sentimento confuso.
Mas sou disposto à fazer-te feliz,
não sei se capaz, mas disposto.
E se fores disposta a ser feliz,
olha meu céu, me entende
e confia no teu poeta.
- G. Nascimento -
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Resquícios.
Eu sei os meus objetivos e meus limites,
mas não sei parar o que sinto por dentro
nem tenho forças de aguentar isto , mas eu sei que passa ,
sim, isto passa.
E talvez, no futuro, ao olhar para trás,
eu perceba que estes sentimentos incontroláveis
eram apenas consequências dos meus limites a serem vencidos,
mas hoje, me dói,
e corrói o meu peito já cansado de sofrer.
- Brenda H. e G. Nascimento -
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