quinta-feira, 27 de maio de 2010

Soneto-Luso



Soneto-luso
( Analogia moderna)


Nesse solo que hoje o mato cobre
Já tivera um casebre de madeira
Duma origem de gente que tão pobre
Não julgava o viver dessa maneira

O casebre, o pilão as alpercatas,
Tudo isso faziam à mão de ferro
Não batiam cartões nem mesmo atas
E a labuta era no alto do cerro

Pra quer tanto alvoroço social
Se o modo de vida parcial
Não mudara os padrões da vida séria?

Vida séria encontrada na cidade
Que o homem por pura vaidade
Mete o dedo putrefez da miséria

Thiago E. Martins

22/05/10

Um comentário:

Gleison Nascimento disse...

Poeta , é Um Prazer Lhe ter Como Compartilhador no Nosso Terreiro.