terça-feira, 27 de julho de 2010

Poeminha em Bossa



Meu terno é branco-engomado
O meu chapéu panamá
Sapatos? Pra ritmar!
O meu andar compassado.
Pois sou malandro aprumado
Sambista com dom da trova
Tô longe do pé da cova
Deixei a morte abusada
Por vender a bolsa usada
Prá comprar uma bossa-nova

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