Soneto de Porcelana.
Meu porcelana-coração,
que deixei aos teus cuidados,
pousado em longas mãos,
entre dedos descuidados.
caiu forte no chão,
se tornou despedaçado,
espalhou-se no meu não,
sobre sonhos exaustados.
quem brinca assim de amar,
quando não sabe brincar,
termina quebrando alheio.
Só resta a ti, me ver,
me negando te esquecer,
mesmo tendo errado feio.
- G. Nascimento -
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