sábado, 3 de julho de 2010

Poema pessimista


A lua: circunferência pálida,
Abstrusa e fantasmagórica.
(Falsa como uma puta de quatro fases)
O sol não é tão claro como pensamos
E as estrelas são pequenas daqui debaixo.

“Andemos de mãos dadas,”
A existência e o extermínio humano
São conseqüências paradoxais
Inevitáveis.

E nesta quadra existencial
Nada é tão interessante quanto
A dor do mundo.

As estrelas não brilham mais,
Os cristais não brilham
Não brilham mais,
As ondas do mar me botam medo,
E essa lua estúpida insiste em me
Acompanhar.

“Minhas poesias são tão pequenas
Que não vai dar pra fazer um especial
De final de ano quando eu morrer.”

Thiago E. Martins

2 comentários:

Berg disse...

NEM ACREDITO QUE NOS DESTE A HONRA DE PODERMOS DEGUSTAR TEUS ESCRITOS!!! MUITO BOA A IDÉIA, E NÓS, OS GLUTÕES DE PALAVRAS, ESTAMOS DE PARABÉNS POR TERMOS UM "GARÇOM" TÃO BOM NOS SERVINDO "PRATOS" TÃO GOSTOSOS E VARIADOS. É SENTAR E ENCHER A "BARRIGA". A COMIDA É DAS BOAS.

Berg disse...
Este comentário foi removido pelo autor.