quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Soneto Bailado



(Ode à Motta)

Quando o orvalho da noite seca ao dia
Vem a aurora mostrar-se em brisa mansa
O crepúsculo surge, a tarde esfria
Sincopando o balé que a pluma dança.

Baila terna no céu da poesia
Qual estrela brilhante que não cansa
Rodopia nas nuvens, se irradia
Tal qual Vênus se iguala a semelhança.

Giras tanto menina no meu sonho
Que às vezes desperto enfadonho
Discorrendo um agouro esquisito

Por só tê-la no sonho, bailarina
Proclamar-te será a minha sina
A estender-se no vão do infinito.

15/09/10



* A beleza não basta. A doçura é mais!


-tHiGo mArTiNs-

Nenhum comentário: