domingo, 14 de novembro de 2010

Foi você?

Porque me cobras tão ferrenhamente
pelo que não é teu? Ou é?

Eu não consigo entender o que querem vocês,
calar-se e relevar nesta hora é concordar
com tudo que me fere.

Eu me abstenho, abro mão, não quero mais!
a partir deste momento não luto mais
pelo que se diz meu! Já não vale a pena.
Talvez dizer-se minha é só uma forma de manter-me cativo.

E se tens tanta certeza, assim, quem sou eu,
mero poeta, para descosdar?
A verdade é senhora justa que fala através do tempo.
E talvez já tenhamos perdido tempo de mais!

Eu não discuto, não esperneio,não mau-digo nem quero mau!
Não me valeria de nada!
eu apenas espero, e omito todo sofrimento,
e este, vai matando aos poucos o amor!

E eu não fui eu quem quis assim!


- G. Nascimento -

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