terça-feira, 30 de novembro de 2010

Eu estava calado, Não tinha nada para dizer,
nem ninguém com quem falar, eu estava só.
E o silêncio é a eloquência da alma.

Estava tranquilo,
e ri, não tinha um porque, só ri.

perdi a concentração.
Mas permaneci ali, estático.
E Brinquei de derrubar estrelas, cadentes estrelas.

E passou, me viu, pensou em parar,
olhou de relance e parou.

Deu alguns passos em minha direção,
sentou-se ao meu lado,
e como de costume "-boa noite senhor..."
fiquei calado.

Os costumes eram os mesmos,
mas ela não, eu não a reconhecia.
Me jurou ainda ser a mesma,
e eu não a reconhecia.

mas insistiu,não sei por que,
nunca me teve estima, e eu o sei.

depois desistiu, ficou chateada,
e me disse que eu não era o mesmo,
que não me reconhecia.

E eu tive a certeza de que os fatos discorrem
e as consequências chegam,mesmo que um pouco atrasadas.

Consequencias, minha cara, C O S E Q U Ê N C I A S.

- G. Nascimento -

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