As novelas globais - dou tais como exemplo, pelo simples fato de serem as de maior visibilidade nacional - Brincam de Deus e resumem o caráter humano em duas palavrinhas muito constante na boca dos telespectadores das mesmas " Mocinho" e " Vilão".
O mocinho, homem de caráter integro - dito do senso do autor, que penso eu, que nem sempre, melhor dizendo,quase nunca é o mais sensato - , beleza indiscutível, atitudes nobres - Mesmo quando suas atitudes não são tão nobres. - e sempre vítima de toda injustiça mundial.
O vilão, sujeito na maioria das vezes muito bonito, de um caráter pouco confiável - eufemismo de quem lhes escreve - , com habilidades extraordinárias para práticas criminosas - práticas essas que são sempre muito bem sucedidas -, uma mente genialmente criminosa e de uma discimulação que é digna de Hollywood.
Dito isto, lhes pergunto meus caros leitores.
Quem é tão bom ao ponto de nem sequer desejar vingança a quem lhe fez mal?
Quem é tão mal ao ponto de nem seque sentir-se afetado ao ver pessoas com a vida acabada por um ato seu?
Meus caros, lhes digo com toda certeza, nós temos dentro de nós o tal vilão e o tal mocinho, não somos de toda maldade, mas também não somos de toda bondade.
Mostro-lhes com isso o poder de manipulação da opnião, que eles têm sobre a sociedade, que fica sob essa ditadura da comunicação.
Infelizmente nós achamos o que eles querem que nós achemos.
Sabemos por eles simplismente o que eles querem que nós saibamos.
Acreditamos no que eles querem que nós acreditemos.
Falo isto aos caros leitores porque tenho medo de ver toda a personalidade de uma pessoa sucumbir diante de um lixo televisivo.
Não devemos achar que as pessoas se resumem a um só sentido.
Nós somos inconstantes, por isso nos sobre-saímos das outras espécies, nós somos autruístas-egoístas, nós temos esse poder de levar o mundo em nós, por isso não devemos nos deixar levar por essas verdadeiras PALHAÇADAS PÚBLICAS.
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